O Senhor das Doenças, o responsável pela passagem dos espíritos do plano material para o espiritual.
Saudação ATOTÔ !
O dia da semana consagrado a Obaluaiê é segunda-feira.
Vestido com palha da costa e com contas nas cores vermelha, preta e branca, Ele dança o opanijé, dança ritual marcada pelo ritmo lento com pausas, enquanto segura em suas mãos o xaxará, instrumento ritual também feito de palha-da-costa e recoberto de búzios.
Em alguns momentos da dança, espanta os Eguns, (espíritos dos mortos) e afasta as doenças, com movimentos rituais.
Protetor contra a peste e padroeiro dos inválidos e cirurgiões.
A sua popularidade, devido à intercessão contra a peste, é grande sendo protetor de múltiplas comunidades em todo o mundo católico e padroeiro de diversas profissões ligadas à medicina, ao tratamento de animais e dos seus produtos e aos cães.
Todos os orixás tem uma erva correspondente para defumação.
Obaluaê usa vestimenta de palha da costa que cobre todo o corpo do filho de santo
Orixá muito respeitado e temido pelos simpatizantes e adeptos da Umbanda e Candomblé, pelo seu poder de cura de doenças, assim como pelo poder de causar as doenças que levam a morte os moribundos. Os devotos lhe atribuem curas milagrosas, realizando oferendas de pipocas, o deburu ou doburu, em sua homenagem ou jogando-as sobre o doente como descarrego.
Doburu é a comida ritual mais apreciada por ele. É o milho de pipoca estourado em uma panela, em alguns lugares com óleo, em outros com areia. Nesse último caso, é preciso peneirar a areia dessa pipoca depois de pronta. Ao final, a pipoca é colocada em um alguidar (vasilha de barro) e enfeitada com pedacinhos de côco.
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