Yèyé Ópàrà, a essência de nossa Mãe.
Não confio em qualquer um, pois quando confiei quebrei a cara.
Mas sou mulher de me refazer.
Costumo dizer que povo de Opará não cai. Somos os felinos que só caem de pé seja de que altura for.
Sou água quente e agitada .
Sou água difícil de mergulhar e mais difícil ainda de sair do mergulho.
Sou meio Ogún , sou meio Oyá , sou meio eu mesma, sou uma mistura.
Não mexa com o que é meu , seja lá quem for eu encaro e vou pra cima!
A minha armadura e feita do ouro de Osún e moldada por Ogún.
Sou de Opará e não de meia Opará.
Quando pensam que fui, eu já voltei.
Sou água que lhe cerca e quando vc não presta atenção lhe afogo.
Doce como o mel mas quente também como mel.
E o mel quando queima deixa cicatrizes profundas.
Se não sabe quem sou, prazer eu sou Omo Ópàrà.
Aquela que quando chega, é pra ficar e não disputar.
Mo Fé Iya Mi Ópàrà! Ore Ye Ye o!
Crédito foto 📷 Felipe Caprini
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