Os seres espirituais explicam o "espaço antológico" entre seres humanos e Deus. Estes podem ser reconhecidos de formas diferentes, de que principais são: os divinizados e espíritos. Os divinizados foram criados por Deus, e alguns são também personificados de fenômenos e de objetos naturais principais tais como montanhas, lagos, rios, terremotos, trovão, etc.. Os espíritos podem ser considerados em duas categorias: divinos celestiais (céu) e do mundo. Os espíritos "divinos" são aqueles associados com os fenômenos e os objetos "divinos" tais como o sol, as estrelas, cometas, chuva e tempestades. E os "da terra" são em parte aqueles associados com os fenômenos e os objetos da terra, e em parte aqueles que são das pessoas após a morte (Egungun).
Afirmando que toda essa religiosidade é baseada e estruturada na relação entre os seres humanos e a natureza. As plantas, os animais, os fenômenos naturais em geral e são manifestações do sagrado.
Na religião Yorubá, a cosmovisão também no Candomblé, a liturgia e a leitura dos seres humanos na sua singularidade são toda em cima dos fatos e fenômenos naturais. As relações entre os seres humanos e a natureza são indissolúveis e essenciais: “sem folha, não há o culto em si, não há vida, não há nada”.
Portal Orixás
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