Esta foto me lembra um buteco que tem no Pelourinho onde de vez em quando apareço para tomar umas cervejas e sambar até os pés doerem. Esta ilustração retrata muito bem o ambiente; muita negras do balaio grande, inclusive eu, sambando, remexendo para lá e para cá tentando mostrar o que que a baiana tem de olho em um negão que fica parado só fazendo charme olhando o movimento ou aquele negro lindo super estiloso que está tocando surdo ou pandeiro com sua bandinha de porta de bar fazendo animação da negrada. Alguns homens ficam de olho grosso no rebolado das mulheres querendo pagar cerveja para vê se elas ficam de graça. E por aí vai...
A música é tão alta que malmente dá para ouvir nossa própria voz e alguns aproveitam para falar mais de pertinho, bem no pé do ouvido quem sabe não sai um beijo roubado ou esperado as vezes o bafo da cachaça incomoda, mas faz parte desse calor humano. Todo mundo suando, esquentando o ambiente e o corpo indo até o chão, o salão já com cheiro de cerveja, suor e mijo tudo miturado, muita paquera, rala-rala e bebedera a última vez que dei o ar da minha graça foi no mês de Abril com uma turma. Estavamos fazendo ronda pela cidade para bebemorar o aniversário do meu namorado pena que à noite terminou cedo para a turma, pois nos dois esticamos até o dia amanhecer em uma festinha particular. Aqui é Salvador terra de muita gente bamba todo mundo bebe, todo mundo samba...
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