Ìyàmì
IYAMI
Uma das mais importantes e perigosas Divindades do Candomblé, a grande mãe ancestral Ìyàmì. Essas grandes senhoras são, sem dúvidas, o maior símbolo do poder feminino da cultura yorùbá. SIMBOLIZADAS PELA CORUJA.
Ìyàmì é tida como a perigosa feiticeira yorùbá, por isso recebe o nome de Ìyàmì Ajé (minha mãe a feiticeira). O medo e respeito acerca dessa divindade são tão significativos que, o seu principal nome (Osoronga), quase nunca é pronunciado nas Casas de Candomblé.
Quando isso ocorre, a pessoa que está sentada se levanta, cruzando a barriga e a nuca em sinal de respeito e reverência.
YAMIM: A FORÇA DE CADA MULHER. Yamim representa no polo positivo das mulheres: a intuição, o sexto sentido, os sonhos, a sensibilidade, o amor, a sensualidade, a sedução, o envolvimento, a comunicação, a saúde do ventre, a maternidade, a paixão, a empatia, a determinação, etc.
Já no polo negativo, representa: a raiva, o ódio, os pesadelos, a insensibilidade, a baixa estima, o isolamento, a vingança, a trapassa, a dissimulação, a mentira, doenças do ventre e de órgãos genitais, a amargura, a praga, o olho gordo, a inveja, a sede de destruição, a intimidação, a atração por seres espirituais de baixa magia e magia negra, etc.
YAMIM: A FORÇA NA SAI DE OXUM Dizem as lendas que Oxum carrega as bruxas Yamins na barra se seu vestido e que quando uma Oxum se irrita diante de alguma coisa libera as bruxas para atuação, para fazer o que sabem fazer de melhor: seja o bem ou seja o mau.