Sou negra como à noite!

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Tô famosa

Meu colega Yuri Almeida achou uma foto minha navegando na internet, onde postaram como um trabalho de escola com o tema da Música "Fricote" e vincularam no You Tube sem minha autorização de uso da minha imagem, mas confesso que ADOREI!! Sou mesmo a Nega do Cabelo Duro e nenhum pente me penteia!!! Amei o vídeo.

luis caldas - nega do cabelo duro (fricote)

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Diploma na mão e agora?

Semana passada fui buscar meu então sonhado, problemático e polêmico diploma na faculdade Unibahia em Lauro de Freitas, depois de três anos e meio de formada. Ufa! Penei por este papel timbrado e agora parece não valer para nada já que qualquer um pode se dizer jornalista, Gilmar Mendes seu filho de chocadeira o que é seu estar guardado, eu mereço!? Bom mas fico feliz por tê-lo foi uma conquista importante na minha vida e espero eu que tenha valido a pena escolher esta profissão.

Agora é conseguir um bom emprego fazendo o que gosto e patentear o meu DRT na minha carteira de trabalho que inclusive este ano tirei até uma nova carteira para renovar as esperanças.*Rs. É isso aí diploma eu tenho só me falta meu emprego e que venha quando eu merecer, pois viver só de frila não dá para pagar minhas contas que estão atrasadas. Saravá!!!!

Laroiyê para o patrono da comunicação
O senhor não está fazendo esse bozó direito


"Vigie minhas passagens, abra meus caminhos, ajude-me  a resolver problemas da vida fora de casa e a encontrar caminhos para progredir. Proteja-me contra perigos e inimigos. Então devemos invocá-lo com muito respeito, afinal ele está entregue a missão de nos proteger e guardar nossas estradas. Peço-te movimento em minha vida. axé"....     

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Afirmação na Moda

Ao analisarmos mais de perto os textos e imagens sobre a questão da estética abordada pela revista, que tem na sua linha editorial uma grande preocupação em mostrar uma bela imagem do negro  e fazer da estética uma forma de afirmação racial, mostra também uma ambigüidade nas massagens, um grande apelo ao consumo.  

O primeiro exemplo a ser apresentado é da Edição 86 - Maio/2005. Uma matéria sobre cabelos black power, nela aparece a fotografia de um casal negro com o estilo da cabeleira black, o conteúdo da mensagem diz respeito ao penteado que foi moda nos anos 1970 e volta com força total para homens e mulheres, fazendo uma breve referência aos primeiros famosos que assumiram o seu cabelo natural.  

A revista enfatiza o que aconteceu com a atriz Zezé Mota, após a volta de uma viagem que fez aos Estados Unidos: "a atriz conta que, em visita àquele país, na época, deparou com os negros usando cabelo natural, voltou para o hotel e enfiou correndo a cabeça debaixo do chuveiro e sentiu como se fosse uma libertação".

Ao retratar desta forma usando a palavra "libertação", a revista mostra muito bem a tendência de se optar pelo estilo black, como forma de afirmação da identidade negra, o estilo do cabelo virou uma forma de expressão, um fator de afirmação racial.  

Esta matéria vem junto com anúncios de cosméticos que, segundo a revista, irá ajudar na manutenção do penteado, junto com dicas de um profissional especializado em black power, que ensina como cuidar do visual. 

Para falar de moda étnica sempre destaca-se as estampas e as cores do continente Africano, sendo composta pelas características que expressam a estética da África, sendo apresentada as roupas impregnadas de desenhos. A selva ganha textura e vibração. A cor da raça e do deserto e as estampas dos safáris povoam a imaginação. As estampados de onça, zebra, tigre, leopardo e outros bichos invadem vestidos, saias, camisas, coloridos e repletos de desenhos étnicos.

Sendo enfatizando a assimilação das estampas das roupas com a paisagem das selvas africanas, reforçando a identificação da negritude na forma de se vestir, onde o look passa a constituir uma lógica identificatória.   

Tais roupas compõem a nova tendência da chamada “Moda Afro, usando a estética como uma linguagem mercadológica para falar de autoestima e consciência racial.

Seguindo a lógica de se enaltecer o black is beautiful como uma nova forma de afirmação da identidade africana nos países da diáspora negra. Colocando os traços distintivos da identidade nacional para mostrar cabelos e roupas que comporiam a chamada “Moda Étnica”.

Denílson Lopes (2002) enfatiza que consumir passa a gerar um novo significado para questões de pertencimento, identidade, em uma época de globalização da cultura e quebra de fronteiras, na qual a Moda participa ativamente do processo de subjetivação do indivíduo numa sociedade em transformação. Há, na atualidade, uma crescente preocupação com a identidade, com o reconhecimento e a valorização de si e a aceitação do outro. “A moda não é só questão de consumo, mas também de identidade. Ser não é ter, mas parecer”. (Lopes, 2000, p.155).

Na verdade, são as imagens que se tornam mercadorias. O capitalismo agora tem, como principal meta, a produção de imagens e sistemas de signos, e não somente de mercadorias. A Moda, imersa nesse sistema, é o campo ideal para a criação de sociabilidade e definição de éticas grupais. 

Douglas Kellner (2001, p. 307) discorre que a cultura da mídia põe à disposição imagens e figuras com as quais seu público possa identificar-se, imitando-as. Portanto, ela exerce importantes efeitos socializantes e culturais por meio de seus modelos de papéis, valorizando certas formas de comportamento.  

A Moda estabelece a identidade social do indivíduo. A forma de vestir é uma forma de expressão, uma manifestação particular, e identifica a pessoa como integrante de uma certa época, de um certo grupo social, de uma certa profissão. O vestuário compõe, juntamente com outros atributos pessoais, o perfil das pessoas, inclusive refletindo estados de espírito: "Enquanto, no século 19, o individualismo procurava a qualquer preço mostrar uma originalidade, como no caso do dandismo, creio que, hoje, mais através da diversidade de estilos, há uma busca da expressão da identidade" (Lipovetsky, 1997). 

O discurso da revista mostra que a identidade racial está ligada à produção de uma imagem, à aparência pessoal, onde a auto-afirmação é ditada através da moda e dos cosméticos, e que esta adoção da moda étnica  seria um passo necessário para uma nova forma de se resgatar a autoestima e despertar uma consciência racial nos afro-brasileiros.   
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
*Retirado da minha monografia como projeto de conclusão do curso em jornalismo: As representações Sociais na Ressignificação da Identidade Ética do povo negro: no caso da revista Raça Brasil. Defendida e aprovada na semana da Consciência Negra em 23 de novembro de 2006. 



quarta-feira, 1 de setembro de 2010

As vestes africana



Mesmo sendo pouco conhecido, o continente africano é sem dúvida um dos mais belos do planeta.

A exuberância se faz presente no vestuário típico de algumas regiões por meio de roupas com cores, digamos, pouco discretas.

Cores fortes ou em tons pastéis ou terracota, turbantes, tranças, bijouterias grandes confeccionadas com sementes, cascas de árvore, contas coloridas, ossos ou metal e muita exuberância nos penteados marcam o jeito de se vestir africano.

Se o continente é quente, os tons do vestuário acompanham o clima com as cores fortes e vibrantes estampadas na grande diversidade de padronagem de tecidos misturadas á beleza natural da terra e do povo africano.



Atenção meu povo amado 

Quem quiser mais textos sobre As Vestes Africana ou Tecidos Africano envie um email para: 
jornalista.suzanatavares@gmail.com que envio com o maior prazer já que não conseguem visualizar aqui no blog! Ou basta ir no canto superior esquerdo do blog onde tem o ícone de busca e digitar as vestes africana que aparecerá todas as postagens sobre o tema, além de ter texto sobre os tecidos africano.  Porém façam as devidas citações, ok? 

Ah! E se comentam como anônimo e não colocam um email para contato fica difícil a comunicação. Espero que possam degustar e fazer bom proveito das informações contidas aqui. Axé pra tod@s... Dona Preta